sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Projecto VIII

Síntese


Memória Descritiva

Foi-nos proposto, neste semestre, a realização de um espaço comercial, com café concerto, no quarteirão em estudo. Espaço comercial era completamente enterrado, reflectindo-se no espaço público, com unicamente o café concerto é que deveria ser construído á superfície.
Posto isto, e aproveitando a análise do quarteirão feita no primeiro semestre, decidiu-se por um tipo de intervenção central. Deste modo permitiu um maior desafogo do miolo do quarteirão, privilegiando o espaço verde, criando uma definição clara do espaço público. É clara também a proposta de intervenção, associada a uma praça, e ao lar.
Com este tipo de intervenção, permitiu uma maior interligação, com as arquitecturas existentes, no antigo casco, valorizando-as. Consegue-se também, obter uma maior “protecção” dos logradouros, existentes, entrando em consonância com todo o espaço verde proposto. Com a criação da praça, enaltece-se o lar, nomeadamente a fachada, pois é parte definidora da praça. A viela também foi base de uma reabilitação, sendo uma das entradas para a rua direita, e para todo o antigo casco, é sem dúvida importante a sua ligação clara e directa, a uma das mais importantes ruas de Viseu, a Avenida Capitão Silva Pereira. O verde chega até à Avenida Capitão Silva Pereira, promovendo quase que um convite para a entrada do quarteirão. A ruína também não foi esquecida, apesar de funcionar á margem do programa proposto, também irá ser reabilitada, dando-lhe uma nova função. Para além disto, foram também propostos, mais dois novos edifícios, um bar para rematar, a praça e protege-la, das vistas desagradáveis, para as “arquitecturas modernas”, presentes no quarteirão, que estão extremamente degradadas. E por último um edifício de escritórios, para rematar a empena existente, e para dissimular, também, a entrada para o estacionamento subterrâneo.
Nesta sequência, a proposta para responder ao programa, baseou-se em dar pouco ênfase ao construído, tal como era pedido, e elaborar um elemento simples e de certo modo escultural, no centro do quarteirão, que será o café concerto. Este está inclinado, por dois motivos, para fazer a transição do terreno existente, e também para criar um grande vão para todo o casco, e especialmente para a sé, funcionando esta como um “cenário” para as actuações do Café Concerto. A restante loja desenvolve-se no eixo da sé, até um pátio. Isto permitiu criar duas vertentes, uma de zona calma e de lazer, e outra zona que é definida pelo café concerto, com actividades e entretenimento. Junto ao pátio, surge um falso monte, de acordo com a topografia, “escavado” para a zona de serviços, nomeadamente gabinetes e também para saídas de emergência. Definição clara dos percursos, quer de do público, quer dos serviços internos. A loja, esta dentro de uma caixa de betão, estruturada por perfis metálicos, onde aparecem os contentores, que definem a loja criando vários espaços de leitura e consulta. As cores são definidoras do conteúdo dos mesmos. Isto permite que a loja, seja fechada durante a noite, enquanto são decorridos os espectáculos do café concerto fazendo os próprios contentores de montra. As circulações de emergência, são claras e facilitadas. A estrutura baseia-se em betão apoiada por perfis metálicos.


Renderings






Podem ver mais informação sobre este trabalho no site do curso.

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